DIVINO ESPÍRITO SANTO DE DEUS!

Divino Espírito Santo de Deus, que derrama sobre todas as pessoas as graças de que merecemos, hoje e sempre nos acompanha nas trajetórias de nossas vida. Amém.

sábado, 29 de agosto de 2009

MEMÓRIA DO FUTEBOL DE BATURITÉ




Encontrei através de uma amiga uma foto da seleção de futebol de Baturité, campeã de 1963.


Passo para meus internautas o que há de mais precioso de nossa terra.


A foto está desgastada pelo tempo, mesmo assim mesmo identificamos seus componente:
Treinador: Carlos Simões.
ELMADAN, MARCELO VICTOR, ZEZÉ, DINHO,ULISSES,MILTINHO, INDIO, ACARAPE, ACARAPINHO,WILSON, MORAIS, RAIMUNDINHO, CESAR, SABARÁ, CLAUDIO VICTOR, ORLANDO.

sábado, 22 de agosto de 2009

SARAUS DE BATURITÉ ANTIGA


SARAUS DE BATURITÉ ANTIGA
Gracinda Calado

Ainda ouço os sons dos saraus, que nas tardinhas frias de junho saiam dos casarões bem próximos a nossa casa.
As vozes eram tão lindas, límpidas e melodiosas, cheias de romantismo, de saudades e recordações.
Os plangentes violões e os bandolins choravam sem temor, sem medo de dasafinar, e tocavam suas cordas e o coração da gente.
Tocavam horas inteiras deleitando nossa alma, nos trazendo paz e boas recordações.
Quantas vozes se apresentaram, quantos sons foram extraídos daqueles instrumentos, quantos corações foram tocados pelas belíssimas canções, quantas lágrimas rolaram em nosso rosto de adolescentes que acreditavam no amor e na emoção.
A música nos remetia aos céus e nos enlevava a Deus!
Muitas vezes era como os sons dos anjos que subiam naquelas montanhas verdes rumo ao céus serpenteando os montes solitários e frios de junho.
Quantas saudades daqueles serões que chovam seus bandolins e cavaquins nas melodias tristes dos antigos compositores e traziam recordações aos nossos pais e nos preparavam para apreciar a boa música!
Chora meu coração ao lembrar aquelas melodias que eram saídas do fundo da alma de seus tocadores e dos seus apresentadores naquelas tardes frias na hora do terço na matriz, da minha Baturité, confundiam-se com os sons dos sinos da igreja de Nossa Senhora da Palma.
Os sons dos choros e dos chorinhos ficaram gravados em nossa memória e em nossos corações para sempre!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

GOSTO DE FRUTA MADURA

GOSTO DE FRUTA MADURA

GRACINDA CALADO

Baturité, cidade que vive as intempéries do sol da chuva e do vento; do frio e do calor, mesmo assim é uma cidade que,

Possui um clima sadio e gostoso durante as quatro estações do ano.

Em suas encostas se desfraldam grandes plantações de cana, café, bananas, árvores nativas e grande variedade de flores tropicais.

Há muitos anos uma cultura predominou na cidade, que até hoje ainda se encontra em alguns pomares para nosso exigente paladar.

São as uvas que durante a safra cobrem todos os parreirais de belos cachos e saborosas frutas.

São uvas pretas, que se costumava vender na estação de trem aos passageiros que viajavam rumo ao Crato ou a outras cidades da região centro sul.

Conhecida até no exterior como produtora de café e cana de açúcar, ostenta a verdade de produzir um café de boa qualidade e cana das mais saborosas colheitas.

Nas profundas fazendas da serra, nos recantos mais íngremes encontramos o cipó que serve de sobrevivência a muitas famílias baturiteenses.

Dele se faz cestos e balaios usados nas colheitas de grãos de café e de outros produtos de roçados e também de frutas da região do maciço, como laranjas, tangerinas, maracujás e grandes colheitas de legumes e hortaliças.

PRECISAMOS DIZER DAS BELEZAS E DAS CULTURAS DE NOSSA CIDADE, POIS VIVEMOS, USAMOS E NÃO VALORIZAMOS O QUE TEMOS DIANTE DOS NOSSOS OLHOS.

Nos dias de sábado nas feiras, encontramos uma variedade muito grande de produtos da região que abastecem a nossa cidade e outras cidades vizinhas.

Os produtos também são exportados para Fortaleza e adjacências. São frutas e verduras. Legumes de boa qualidade e procedência saudável sem agrotóxicos .

sábado, 8 de agosto de 2009

NO CORAÇÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ






NO CORAÇÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ



(UMA HOMENAGEM A MINHA SOBRINHA LOURDINHA)



GRACINDA CALADO



Subindo a serra de Baturité rumo a Guaramiranga o clima vai amenizando o calor e uma brisa gostosa nos envolve fazendo-nos sentir um abraço carinhoso da natureza.



Enquanto caminhamos em caracóis pelos caminhos, a vista deslumbrante da serra em cordilheiras nos presenteia com um belíssimo espetáculo.



Árvores gigantescas seculares que envolvem seus galhos em outras árvores como abraço, árvores que derramam seus ramos como chorões caídos fazendo cortinas verdes, árvores que se enfeitam de flores roxas e amarelas como os ypês, árvores que se diferenciam das outras árvores como os bambus que se fecham em moitas grins.



Descendo as ladeiras avistamos o cafezal em flor parece um tapete vermelho coberto de cerração em tempo de inverno.



Na serra temos a impressão que estamos pertinho do céu, até podemos sentir o cheiro de Deus nas gotas de orvalho da noite passada nas manhãs frias.



Descendo os grotões rumo aos sítios e fazendas avistamos maravilhosos canaviais que serpenteiam as margens dos rios que descem refrescando ainda mais a região.



Mais à frente o bananeiral exuberante se apresenta encantando mais ainda nossos olhos.



Nas estradas de terra batida e nos atalhos de caminhos encontramos comboios de vendedores de frutas que vão à feira de Baturité vender ou trocar seus produtos.



Pés descalços, roupas cobertas de nódoas dos pomares encharcados de leite que escorre das frutas fazendo manchar suas roupas e eles nem se dão conta de tudo isso.



A casa da fazenda ou do sitio está lá no coração da serra testemunha de tanta beleza e de tanta natureza gratuita. Foi lá que Lourdinha nasceu!



Sitio São Francisco! Lugar privilegiado por Deus e pela a natureza!



Onde corre o riacho mais límpido e mais puro que eu já vi em toda a minha vida.



Parabéns Lourdinha Mesquita pelo lugar lindo que é só seu e pelo seu aniversário natalício!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

HOMENAGEM A MEU PAI FARAÓ CALADO






HOMENAGM AO MEU PAI FARAÓ CALADO



GRACINDA CALADO






Em 1941 ELE chegou a Baturité, precisamente no dia 2 de Janeiro.



Para lá fora convocado para desempenhar a função de delegado da junta de alistamento militar.



Viajaram de trem, ele, sua companheira e os filhos do primeiro casamento.



A máquina que carinhosamente chamavam de “Maria fumaça’ arrastava-se pelas curvas em caracóis da serra de Itapaí,



Deixava todos deslumbrados.



O verde dos montes em degradê prenunciava uma visão monumental da região a desbravar.



Meu pai chegou a Baturité e teve uma acolhida hospitaleira principalmente do povo e das autoridades do lugar.



Encantado pelo clima, o perfume das flores, o verde das serranias, o cheiro da fruta do café maduro, o gosto da água,



foi logo se apaixonando por tudo da cidade.



Amor á primeira vista! Amou tanto aquela cidade que se dizia baturiteense de coração.



Fez muitas amizades e de lá vieram ao mundo seus nove filhos.



Sua casa ficava às margens do rio Paco ti, antiga chácara de Luiz Punciono de Oliveira.



O lugar era agradável e muito tranqüilo, rodeado de jardins e um lindo pomar.



Era uma casa grande antiga, mas aconchegante.



Em volta da casa muitas trepadeiras e perfumosos jasmins.



As acácias contornavam o lugar. O jardim era cuidado com muito zelo por minha mãe.



Á noite exalava um suave odor de rosas e bugaris.



Papai traçou sua vida estruturada na vergonha e na honestidade.



Homem puro, enérgico e seguro em suas decisões. Cheio de amor pelos seus, amigo de todas as horas.



Fiel às suas amizades não as decepcionava.



Percorreu palma a palmo sua trajetória, aquela que havia traçado em tempo de vida militar, cuja farda respeitava e honrava.



Em Baturité assumiu o dever de defender a pátria e orientar os jovens no serviço militar e na vida cotidiana.



Amou a vida e amou a própria morte, pois a recebeu com muita coragem e firmeza.



Receba meu pai querido a homenagem de sua filha que não lhe esquece e que ainda lhe ama muito.



No dia dos pais, todo o meu carinho e as minhas saudades!