DIVINO ESPÍRITO SANTO DE DEUS!

Divino Espírito Santo de Deus, que derrama sobre todas as pessoas as graças de que merecemos, hoje e sempre nos acompanha nas trajetórias de nossas vida. Amém.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

MINHA ÁRVORE DE NATAL




MINHA ÁRVORE DE NATAL

Gracinda Calado

Pensei fazer uma árvore com tudo de bom que eu tenho guardado.
Como as grandes árvores que conheço, inicio pelo ‘começo’.
Na raiz ponho adubo, que é o amor do meu coração.
Meu fertilizante preferido é o carinho, a amizade, a união.

No seu caule forte e viçoso, a gratidão de meus filhos e o calor de meus netos.
Minha árvore é bem florida!
Nos seus galhos toda a força e seiva da vida!
Galhos frondosos, muito verdes, cartões postais verdadeiros.
Meus irmãos, meus amigos, as amizades escolhidas.
Em sua copa, lembranças dos meus pais tão queridos!

Na ponta de cada galho uma luz, assim a árvore fica enfeitada,
E no dia do aniversário de Jesus, vou com ela adorá-lo.
Lá no alto, no galho mais distante, para que todos vejam minha árvore.
Colocarei uma faixa, toda feita de orvalho: “Hoje é aniversário”,
De um menino prodígio.
De tanto amar o seu povo, morreu no madeiro sagrado”.

As flores de cada galho são vermelhas de carinho,
São brancas e perfumadas, carregadinhas de paz.
Algumas são amarelas, são como o ouro de ofir
Outras são multicores, são jóias de primaveras.
Jesus morreu / Ressuscitou para maior glória da gente,
Um dia voltará glorioso, triunfante e reluzente!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008


MINHA TERRA ( Baturité )
Gracinda Calado

Minha terra abençoada,
Em dias de novena,
Ou em dias de procissão,
Todos pagam promessas,
Na minha santa da Palma.
Depois da reza a oração,
Pedir a Deus seu perdão.

Minha terra adorada,
Quantas saudades de lá,
Dos serões nas calçadas,
Das noites de lua cheia,
Das serenatas dolentes,
Um dia haverei de voltar!

Minha terra que saudades...
Das tuas lindas lapinhas,
Dos folguedos no são João,
Das fogueiras e dos balões,
Das quermesses na matriz,
Da festa da padroeira,
Das rezas a noite inteira,
Dos terços e das novenas,
Nas casas de devoção,
Minha terra alvissareira,
Irei cantar-te horas inteiras.

Minha terra das flores,
Dos chorões e dos jasmins,
Das palmeiras e dos jardins,
Das roseiras e dos bosques,
Das flores e das canções,
Dos dias de primaveras,
Dos invernos e dos verões,
Dos outonos tão sutis,
Das noites e dos coretos,
Dos passeios na avenida,
Dos poetas amadores,
Dos fiéis cantadores.



terça-feira, 9 de dezembro de 2008


ATRAVÉS DA JANELA
Gracinda Calado

Através da minha janela vejo a vida passar docemente.
Homens que passam ligeiro em busca de seu ganha pão,
Mulheres que andam depressa na esperança de chegar primeiro.
Crianças que correm para a escola, levam no braço a sacola.
Já é hora de estudar!

O dia começa e com ele a esperança de um dia melhor,
Um dia promissor, alvissareiro, para os que trabalham o dia inteiro.
Através da minha janela, jovens se divertem jogando bola na rua;
Um casal de velhinhos sorridentes vai em busca de um jardim,
Vai em busca de alentos para seus prantos,
Enquanto a vida, docemente lhes prepara um novo encanto.

Casais de namorados felizes de braços dados,
Abraçados, trocam juras de amor.
Enquanto olho a janela, meu peito bate forte a saudade que ficou;
Ficou a saudade de um amor ausente e uma lembrança presente.
Aquele banco lá da praça também conta uma história de amor.
No jardim, as flores lembram um passado que já se foi e não voltou!
Através da minha janela vejo a vida passar lentamente...